Na quinta feira (27/04) a turma foi levada para uma visita ao Instituto Inhotim e meu grupo escolheu a exposição da fotógrafa Claudia Andujar com o nome " A luta Yanomami". Abaixo encontra-se desenhos de observação do ambiente interno e externo.
Espaço interno que está as exposições em preto e branco.
Antes de tudo é importante dizer que para chegar até a exposição foram cerca de 20 minutos de caminhada a partir da recepção, ou seja não tivemos muito tempo por causa do longo caminho. Ao chega na exposição podemos ver que ela está inserida em uma mata em um estilo de edifício específico para a temática das obras. O primeiro momento foi dito para que nós observassem as fotografia sem um contexto prévio e sem ler as descrições. A princípio entrei e vi cores e natureza, os caminhos nos levavam para outras salas como uma narrativa. Logo após as fotos de cenários naturais vi fotos de indígenas, eu particularmente já sabia que se tratavam dos povos Yanomami portanto não me surpreende como alguns dos meus colegas, após a sala que tinha uma árvore rosa fomos a uma sala com fotografias em preto e branco, com movimentos e técnicas distintas das outras salas e por último em uma que havia a encenação de fogo queimando por meio de um projetor em água que dava esse efeito. Após passar por todas as salas e ver a arquitetura local voltamos do início e lemos as descrições de cada ambiente. Quando tivemos o contato com o contexto das fotos, os motivos, a luta dos povos indígenas Yanomami o ar pesou, porque existiu um peso por trás daquelas obras, ir em cada sala se tornava mais forte o sentimento, tanto que particularmente me emocionou a forma como a autora Claudia Andujar retrata eles, fala deles. Ao sair sinto que todos estávamos abalados com a experiência de saber o que estávamos lendo. Dessa forma, saber o porquê da obra quando ela encontra-se em um contexto específico é muito importante, pois explica o que seria "apenas" belo para algo significativo, nesse caso. Assim, apreciei muito a exposição como um todo, o tema e como ele é apresentado no espaço, que não possui nenhuma intervenção expressiva, como um cubo branco, com excessão da última sala que era escura.
Após a conversa em grupo fui mais em 7 ou 8 exposições e é interessante ver como Inhotim é grande e diversa. As exposições possuem caráter próprio e por estarem isoladas criam seu próprio mundinho. A experiência ao total foi incrível para abrir o pensamento de arte e arquitetura.
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