A seguir encontra-se as análises a respeito do segundo ensaio fotográfico de luz e sombra, no qual as críticas buscam levar em conta composição geral, estrutura e as fotografias individuais de dois colegas.
PRIMEIRA CRÍTICA: CAIO FERREIRA DA COSTA
Ao analisar essa composição a primeira impressão que me incomoda é não possuir o mistério de que as fotografias se tratam de papel amassado, como era uma das propostas, além disso, ao observar individualmente, a última imagem por possuir um contraste de iluminação da parte branca maior que relação as outras, ela destoa do conjunto de tons de preto, cinza e branco. Ademais o amassado intenso da primeira e última foto carrega visualmente, trazendo um peso para a imagem que não me agrada muito.
Em segundo plano, é necessário expressar os pontos positivos, como o ótimo enquadramento, que possui uma simetria visual do tamanho das fotos equilibrando a composição. Também, a última imagem por parecer ser o contrário da primeira leva a um "loop" de comparação, consequentemente há uma análise mais demorada do todo (entretanto como dito acima a forte luminosidade me incomoda um pouco). E por último, a fotografia central por "sangrar" e possuir um jogo de luzes e sombras mais elaborado que as demais torna interessante sua posição de destaque.
SEGUNDA CRÍTICA: SAMARA MOURA DE SOUSA
Escolhi esse arranjo por causa da construção incrível que achei das imagens. A priori, manifestarei os pontos positivos a respeito do todo. Os pontos positivos que revelaram um "entusiasmo" geral é devido a construção do cenário, por meio de uma narrativa estética do enquadramento, que embora não seja igual para todas as imagens, possui uma simetria visual, em que as extremidades opõe-se uma a outra, se completando. Além disso, a textura da primeira foto acarreta em um mistério de qual material é usado, não tornando tão evidente que trata-se de papel e ao mostrar o ponto de luz, possui como consequência um jogo de sombras interessante levando a impressão de uma estrutura de "estofado".
Porém, algumas impressões que me incomodaram é o fato da figura central focalizar como foram feitas as outras imagens, eliminando um pouco do mistério de material que a primeira foto carreg, por causa da denúncia do objeto. Outrossim, outra questão inquietante é o fundo da última não possuir um degradê que levemente vai levando a preto, como ocorre na primeira que levemente vai em direção a luz, assim há uma transição rápida de cores que ficou um pouco desarmônico.
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